Cliente. Inframoura

Projeto. Projeto de Execução para a obra de Requalificação da Baixa de Vilamoura...

Ano. 2009-2011

Descrição. O projeto de execução para a obra da Baixa de Vilamoura teve por objetivo a sua Requalificação Urbanística, elegendo, para a sua prossecução como vetores estratégicos, a Acessibilidade e Mobilidade para Todos e o Desenvolvimento Urbano Sustentável.

Os espaços que dizem respeito direto ao Projeto de Execução, remetem para dois universos, referenciais simbólicos de Vilamoura, a Marina e as Avenidas da Marina e Tivoli, ancorando-se, na sua quase totalidade, no “anel dos hotéis” e grande rotunda urbana a sul da Rua do Sol.

Claramente o espaço mais solicitado e com maior carga funcional da envolvente da Marina, é aquele que, não sem surpresa, apresenta os sinais mais evidentes de desqualificação da imagem e do ambiente urbano. Desafios mais intensos pela complexidade e variação de cotas, o objetivo complementar é o de implementar uma relação entre o físico e o psicológico, entre o explícito e o subliminar, entre o visual e o transcendente, que afirme: “este é um percurso preferencial de relação entre as Avenidas e a Marina”.

Estudando soluções específicas de desenho, espacialização e configuração, de materiais e iluminação, de sinalética e informação gráfica, tal como soluções específicas Under constructionde acessibilidade e mobilidade para todos, na eliminação de barreiras urbanísticas, desenhando percursos acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida, no encontro do mobiliário urbano com design inclusivo, pretendeu-se reforçada e cristalizada a relação entre os dois espaços pelos “cordões umbilicais” a reformular e requalificar, cumprindo, desta forma, um papel estruturante no acesso ao “centro comercial de rua” que caracteriza a envolvente do plano de água.

O objetivo é de que também nesses espaços, o peão sinta que é seguro e confortável aventurar-se no risco acrescido da travessia. Eventualmente, reforçado por soluções específicas como a arborização, refinamento dos materiais, desenho próprio, iluminação excecional, etc. Pretende-se, não só, requalificar a escala e ambiente desses espaços, como dotá-los de identidade específica, permitindo que se afirmem como pontos de referenciação ao longo do percurso cinético das Avenidas, em particular, para as deslocações mais rápidas de bicicleta e carro.

Igualmente com o objetivo de que o ambiente tenha referências polissémicas, diacrónicas e sincrónicas, o estudo paisagístico em desenvolvimento considera como critério importante a escolha de espécies com reforço da variação temporal e sazonal, nomeadamente pela ocorrência de floração. Diversificando, significativamente, a experiência visual, esta ocorrência permitirá igualmente ativar o sentido do olfato, conhecido como o de maior impacto na memorização das experiências.

Assim, está previsto que esses “cordões umbilicais” se apresentem com uma imagem sistematizada e referenciável, que permita veicular a ideia: “este é um ponto de acesso preferencial entre a rua urbana e a esplanada marítima”.

Planta Geral da Área de Intervenção

Planta Geral

Planta do perfil-tipo

Planta do perfil-tipo

Corte do perfil-tipo

Corte do perfil-tipo

Vista 3D

Vista 3D

Vista 3D

Vista 3D

Baixa de Vilamoura Requalificada (Fotografia: FG+SG)

Baixa de Vilamoura Requalificada (Fotografia: FG+SG)

Baixa de Vilamoura Requalificada (Fotografia: FG+SG)

Baixa de Vilamoura Requalificada (Fotografia: FG+SG)

Baixa de Vilamoura Requalificada (Fotografia: FG+SG)

Baixa de Vilamoura Requalificada (Fotografia: FG+SG)

Baixa de Vilamoura Requalificada (Fotografia: FG+SG)

Baixa de Vilamoura Requalificada (Fotografia: FG+SG)